MERCADO DE TRABALHO PARA RÁDIO, TV & CINEMA

Quem se forma em Rádio e TV tem um DRT (registro na delegacia regional do trabalho) como Radialista – mas ao contrário do que o nome sugere, o radialista não é aquele que trabalha apenas em emissoras de rádio.

A graduação em Rádio e TV tem foco em criação, direção, produção e edição de produtos radiofônicos e televisivos. Também podem atuar em produção de videográficos, representações gráficas em vídeo, empregadas na TV, no rádio, na internet e outras mídias digitais.

O profissional com esta formação exerce as atividades e as funções relacionadas à criação, à produção, à edição e à direção de programas de rádio e TV, ou veiculados pela internet. Este profissional monta e coordena a grade de programação de uma emissora, redige roteiros, produz e edita programas. É sua responsabilidade chefiar equipes de gravação e de produção de programas jornalísticos, educativos e de entretenimento. Também orienta cenógrafos, marceneiros e eletricistas na construção de cenários e acompanha a contratação de profissionais. Pode atuar como comentarista, apresentador ou locutor. Trabalha em emissoras de rádio e TV comerciais, educativas ou comunitárias, em produtoras de vídeo, agências de publicidade e empresas que criam programas para transmissão via internet.

Trabalhar em rádios é o desejo de uma em cada trinta a sessenta pessoas que fazem o curso, isto se deve a perca da importância do rádio como meio de comunicação de massa, (experimente anunciar o fim do mundo hoje, em um programa de rádio, igual fez Orson Welles em 1938, e compare os resultados); e as possibilidades de trabalho na TV, no Cinema, e atualmente na internet.

Estes profissionais podem trabalhar em praticamente qualquer função existente dentro de uma emissora de TV ou uma produtora de cinema. Podem trabalhar como roteirista, produtor, diretor, editor, cenógrafo, diretor de fotografia, sonoplasta… Enfim, aqueles nomes que aparecem nos créditos finais de qualquer programa de TV ou de filme.

Podem atuar em agências de publicidade, na criação de vídeos institucionais, e agora, na internet na criação de conteúdos audiovisuais para mídias digitais e móveis, como o celular.

Podem atuar em:

Criação: elaborar roteiros e programas, vinhetas e chamadas de programas para rádio e TV.
Produção: providenciar a infraestrutura necessária para que o programa seja realizado e transmitido, preparando entrevistados, providenciando material de apoio, cuidando de cenários e equipamentos e solicitando o suporte técnico e logístico para as gravações.
Roteiro: escrever narrativas e diálogos para novelas, minisséries ou filmes. Preparar blocos de programas em emissoras de rádio e TV
Edição: selecionar sons, imagens e textos que farão parte de cada programa radiofônico ou televisivo.
Gestão: administrar o funcionamento de empresas do setor ou de áreas específicas, como comercial, financeira, marketing, além de gerir dados, como os de audiência.
Coordenação de Programação: organizar a grade de programação da emissora, determinando os programas que serão produzidos e os horários que entrarão no ar, segundo critérios comerciais e de audiência.
Direção: liderar a equipe de produção. Supervisionar a produção de um programa e a criação de quadros, cuidando do conteúdo e da qualidade técnica.
Técnica: operar equipamentos de gravação de imagem e som, iluminação e edição.

O mercado de trabalho:

Por ter essa característica com um mercado de trabalho muito amplo, a maioria das pessoas que buscam formação em Rádio e TV entram, e não fazem a mínima ideia de que área vai seguir, afinal, o trabalho de um produtor é muito diferente do trabalho de um roteirista e exige diferentes habilidades. O perfil desses dois profissionais é muito diferente.

Mesmo tendo um amplo mercado de trabalho, as oportunidades de emprego para um radialista recém-formado não são muito promissoras. As grandes emissoras de TV que se encontram no eixo Rio-São Paulo e que são o sonho de consumo da maioria dos estudantes de rádio e TV, quase não contratam. Os principais empregos se encontram em emissoras regionais afiliadas, em algumas cidades do interior – no caso de Bauru, a TV Tem, afiliada da globo, e a TV Câmara.

Os mercados mais crescentes para são, o cinema nacional, e a Internet, que facilita a divulgação de produções independentes. O mercado para os profissionais formados em Rádio e TV cresceu nos últimos anos em virtude da consolidação de novas mídias alternativas, como podcasting, web rádio, canal de vídeo on-line, aplicativos, TV corporativa, entre outros. A produção de conteúdo para mídias digitais e as redes sociais também ampliaram o campo de atuação dos estudantes de Rádio e TV.

A Grande São Paulo concentra as sedes de quatro das cinco maiores emissoras de TV geradoras de programação em rede nacional. Além disso, apenas na capital paulista existem cerca de 500 produtoras que produzem conteúdos em som e imagem para clientes corporativos e agências de publicidade.

Assim, o mercado para esse profissional está aquecido, principalmente por causa da lei de incentivo à produção nacional nas emissoras de TV por assinatura. A exigência de uma cota mínima de produções nacionais na grade de programação da TV paga leva as produtoras a preparar programas de dramaturgia fora do formato de telenovela. A produção de conteúdos para a internet também eleva a procura pelo graduado. Empresas de rádio e televisão ainda são as principais empregadoras, mas há boas perspectivas para as produtoras independentes, que prestam serviços e produzem programas para as emissoras de TV e rádio. As melhores ofertas de trabalho estão nas áreas de produção e edição de imagens. O eixo Rio-São Paulo oferece as melhores chances, mas a Região Sul também demanda estes profissionais. Há boas perspectivas ainda no Nordeste, em emissoras instaladas em Natal, no Recife e em Salvador, e no Norte.

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